É difícil imaginar dois grandes ícones do MMA brasileiro frente a frente no octógono, mas já aconteceu algumas vezes, como a lendária luta entre Anderson Silva e Vitor Belfort. Aliás, essa luta “não deveria ter acontecido”.

Segundo o próprio Anderson Silva, havia um código de conduta dentro da academia em que ele e outros lutadores treinavam de não lutarem entre si.

Mas o ex-campeão dos médios revelou bastidores desconhecidos sobre a proposta do UFC para o Spider enfrentar Lyoto Machida. Anderson aceitaria com uma condição.

Anderson Silva sobre Lyoto Machida: lealdade acima da fama

Quando se fala em lealdade no mundo das lutas, Anderson Silva mostra que seus princípios sempre estiveram acima da glória.

A gente tinha um código de honra entre a gente ali na academia: ninguém que treina aqui vai lutar com o outro.

Várias vezes me chamaram para lutar na categoria de cima, que tinha o Rafael Feijão, tinha o Rogério Minotouro. Eu disse não!

A luta de Anderson Silva com Lyoto Machida que nunca aconteceu

Segundo Anderson, o UFC insistiu diversas vezes para que ele enfrentasse Lyoto Machida, numa luta que certamente teria enorme apelo comercial. Mas o que os fãs não sabiam é que, nos bastidores, o campeão colocou uma condição praticamente “impossível”:

Todo hora falavam: você e o Lyoto Machida! Falei: “Tá bom, vocês querem que eu e o Lyoto lutemos? Então, tá bom! 30% do UFC para nós. Deixa a gente como sócio. Aí vale a pena eu e o Lyoto lutar”.

A resposta direta e ousada encerrou a conversa. “Aí vale a gente lutar”, disse Anderson, destacando a amizade e o respeito que sempre teve por Lyoto. O Spider mostrou que nem tudo vale pelo espetáculo.

Se Lyoto Machida x Anderson Silva nunca aconteceu, Vitor Belfort trocou de academia para luta com Anderson. Além disso, também enfrentou Lyoto. O pior de tudo é que perder para ambos de forma igual (sem exageros).

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Autor Eric Filardi

Coordenador do Esportelândia desde 2021, é jornalista pós-graduado em Jornalismo Esportivo. Autor do livro “Os Mestres do Espetáculo”, que está na biblioteca do Museu do Futebol de São Paulo. Passou por Jovem Pan, Futebol na Veia e PL Brasil.