Revezamento de Ouro! Brasil conquista título no revezamento masculino e feminino

O segundo dia de disputa do Campeonato Sul-americano de Atletismo, em São Paulo, trouxe o domínio dos revezamentos mais rápidos do Brasil no continente. Neste sábado (29), os destaques ficaram para os homens e as mulheres do 4 x 100m rasos, que não deram chances aos adversários e sobraram para vencerem a competição.

A pista do Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa, local da competição, tremeu com os revezamentos mais rápidos do Brasil. O time brasileiro dos 4 x 100m rasos masculino, composto por Paulo André Camilo, Felipe Bardi, Erik Cardoso e Rodrigo Nascimento, sobrou na final e garantiu o ouro com o tempo de 38s70. Já garantidos anteriormente para o Mundial de Atletismo Budapeste (Hungria), os meninos ficaram à frente do Paraguai (39s25) e da Venezuela (39s55), que completaram o pódio. Enquanto o time feminino, formado por Ana Carolina Azevedo, Vitoria Rosa, Bárbara Leoncio e Rosângela Santos, também não deu chances às adversárias para chegar na primeira colocação com a marca de 43s47. As equipes da Colômbia (44s18) e do Chile (44s40) foram segundo e terceiro lugares, respectivamente.

Nosso trabalho iniciou há pouco tempo com essa nova formação e vem sendo lapidado. É muito bom já começar com um ouro no Sul-americano. Tivemos uma mudança dos corredores, atletas jovens chegando e correndo bem, e da ordem de corrida. Agora é continuar trabalhando os detalhes em busca sempre da melhora, porque percebemos que o grupo tem uma sintonia e um entrosamento” analisou Paulo André após a conquista do ouro no revezamento masculino.

O atleta continuou:

Não ficamos feliz com o tempo, mas eu tive uma boa impressão das passagens. Agora é lapidar o trabalho e no meu caso estudar melhor o início de prova”, analisou Paulo André, sobre o revezamento.

Buscando uma vaga no Campeonato Mundial de Budapeste. As brasileiras ficaram 12 centésimos acima da marca que classificaria o time para o Mundial.

A gente queria a marca para classificar para o Mundial. Tivemos que fazer um ajuste de última hora com a lesão da Lorraine. E acredito que o frio que fez hoje aqui pode ter atrapalhado um pouco também”, disse a medalhista olímpica Rosangela Santos sobre a prova.