Ayrton Senna é um dos maiores nomes da história da Fórmula 1, reconhecido por sua habilidade excepcional e sua busca incessante pela perfeição.
Tricampeão mundial, o brasileiro sempre esteve atento a qualquer irregularidade no esporte. Em 1994, ele suspeitou que a Benetton de Michael Schumacher usava um carro ilegal.
Alain Prost, outro grande campeão, foi um dos primeiros a saber dessa desconfiança diretamente do próprio Senna.
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A preocupação de Senna com a Benetton de Schumacher
Durante a temporada de 1994, Ayrton Senna, já como piloto da Williams, começou a perceber algo incomum no desempenho da Benetton.
A equipe comandada por Flavio Briatore parecia ter encontrado uma vantagem indevida, e o brasileiro suspeitava de irregularidades no controle de tração do carro de Michael Schumacher.
O tricampeão mundial decidiu compartilhar suas preocupações com Alain Prost. Em entrevista, o francês afirmou que após sua aposentadoria, a relação com Senna mudou de rivalidade para amizade.
Assim, Prost revelou que recebia ligações de Senna e que o brasileiro acreditava que a Benetton de Schumacher tinha alguma irregularidade em 1994.
Ele me ligava uma ou duas vezes por semana e tínhamos conversas bem longas. Mas não o encontrei muitas vezes. Ele não estava muito feliz com a sua vida e dentro da equipe também. Falava de achar que a Benetton estava ilegal, falou muito de segurança – algo que poucas vezes fez.
Senna, que já havia manifestado publicamente sua insatisfação com a segurança dos carros e com a maneira como a FIA fiscalizava a categoria, sentia que algo não estava certo.
Para ele, a Benetton tinha um desempenho muito superior ao esperado, especialmente nas largadas e retomadas de velocidade.
Essas suspeitas aumentaram após a prova de Aida, no Japão, onde Schumacher conseguiu uma vantagem impressionante já na primeira volta.
Investigações contra a Benetton
A FIA iniciou investigações mais detalhadas sobre a Benetton. Foram encontradas irregularidades no software da equipe, o que corroborava parte das suspeitas de Senna.
Apesar disso, nenhuma penalização severa foi aplicada, e Schumacher seguiu para conquistar seu primeiro título mundial naquela temporada.
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