Antes de mais nada, o Esportelândia conversou um pouco com a Bruna Tomaselli, pilota brasileira de 24 anos que, nesta temporada de 2021, competiu na W-Seriescategoria mundial exclusiva para mulheres.

Início da Carreira

Logo de início, Bruna falou sobre o que lhe atraiu para o automobilismo:

Eu sempre brincava com carrinhos na minha infância. Meu pai acabou percebendo isso, e quando completei sete anos, ele comprou um kart para mim.

Assim, Bruna prosseguiu, inclusive, falando que começou vendo o automobilismo como brincadeira:

Eu ia para a pista com meu kart para brincar, e treinar, claro. Mas, conforme o tempo foi passando, comecei a entrar em provas maiores, campeonatos maiores.

Por fim, Bruna falou sobre o apoio da família e amigos no começo de sua carreira:

Minha família sempre me apoiou, meu pai é um dos meus maiores apoiadores… tanto no começo, quanto agora, minha família e amigos sempre estiveram apoiando e torcendo, e isso é muito importante.

Vale lembrar também que Bruna Tomaselli competiu pela primeira vez em uma prova internacional em 2011, em uma corrida de kart em Las Vegas. Em suma, Bruna terminou um 3º lugar em uma corrida com mais de 80 competidores.

Em 2013, a brasileira ingressou na extinta Fórmula Junior Brasil. Lá, fez sua transição do kart para os carros monopostos (categoria de carros iguais da Fórmula 1). Em 2015, participou da temporada daquele ano da Fórmula 4 Sul-Americana (atual Fórmula Academy Sul-Americana) e terminou em 6º no campeonato.

Experiência na W-Series

Após a conversa sobre o início de Bruna, falamos sobre a experiência que foi para ela, a W-Series. Primeiramente, sobre como foi trabalhar na mesma equipe da campeã da W-Series, Jamie Chadwick:

Foi muito bacana no meu primeiro ano na W-Series ser companheira de equipe da Chadwick. fazer parte da Veloce (equipe em que as duas competiram), que é uma equipe que está crescendo… eu sempre estava tentando aprender tudo com a Jamie, olhava a telemetria dela, tudo que eu podia, eu estava acompanhando para sempre aprender o máximo possível

Bruna também falou sobre a visibilidade que a Fórmula 1 deu para a W-Series. Já que a categoria correu nos mesmos fim de semanas e nos mesmos autódromos que a F1:

Foi muito bacana, acho que cresceu muito a categoria… ela (a W-Series) cresceu muito no primeiro ano, mas ter espaço junto com a Fórmula 1 com certeza aumentou muito a visibilidade

Conversamos também sobre o apoio para a pilota pelo Brasil e pelo Mundo:

Eu tive bastante apoio, principalmente de brasileiros… meu Instagram cresceu bastante durante a temporada. Eu poder estar lá, representando o Brasil, e ter todo este apoio me dá uma força a mais

Futuro de Bruna Tomaselli

Por fim, Bruna falou sobre seu futuro. Vale lembrar que, como não se garantiu entre as oito primeiras no campeonato mundial de pilotas, sua vaga na W-Series não está garantida:

Apesar de não me garantir entre as oito primeiras, eu ainda tenho chances de competir na W-Series, se a equipe me quiser ainda. A minha expectativa é essa, meu foco é 100% voltar para a categoria, competir lá por, pelo menos, mais um ano, para depois, quem sabe, seguir por outro caminho. Mas, no momento, meu foco e meu objetivo é continuar na W-Series.

Vale a pena ficar ligado em Bruna Tomaselli, uma brasileira que tem um futuro brilhante pela frente.

Foto Destaque: Divulgação/W-Series