Em participação no podcast MHM, Leandro Twin, educador físico, mergulha na verdade crua sobre o uso de esteroides e sua influência no cenário do Mr. Olympia.
Embora seja de conhecimento geral que o uso de recursos ergogênicos é uma prática comum no bodybuilding, Leandro destaca que nem tudo é o que parece.
Para ele, no Mr. Olympia, o ponto mais alto do esporte, a chegada ao palco não é meramente uma recompensa do uso dessas substâncias.
Mr. Olympia e anabolizantes: nem tudo é o que parece

É inegável que os esteroides desempenham um papel significativo na preparação dos atletas de elite do fisiculturismo que disputam o Mr. Olympia.
Porém, Leandro Twin ressalta que o palco do Mr. Olympia não é exclusivamente habitado por aqueles que recorrem ao uso mais alto dessas substâncias.
Se o esteroide trouxesse resultado, a gente só tinha Schwarzenegger andando porque metade da academia que você treina já tomaram. E, se você olhar, a maioria não tem um físico de atleta.

Ele destaca a importância das genéticas neste papel, um fator crucial que influencia a resposta do corpo ao estímulo de hipertrofia.
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Para alcançar o condicionamento físico e o volume de massa muscular vistos em atletas de alto nível, como Derek Lunsford, é necessário tempo e dedicação extrema.
O outro lado dos anabolizantes
Leandro ainda destacou o lado negativo dos esteroides que, às vezes, o praticante de musculação que não é atleta acaba ignorando.
O uso de esteroides ajuda muito no resultado. Mas também eu já vi ferrar muito o psicológico das pessoas.
Twin cita que utilizar os recursos ergogênicos não facilita a vida da pessoa, apenas deixa os treinos ainda mais cansativos e pesados.
Ela vai ter que treinar melhor para fazer valer a pena aquele turbo que ela está colocando.
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O Mr. Olympia não é sobre quem toma mais anabolizantes
A principal lição transmitida por Leandro Twin é que não são os esteroides que transformam uma pessoa comum em um fisiculturista de elite.

Essas substâncias são, na verdade, apenas a cereja do bolo no processo de atingir o mais alto patamar no esporte.
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Ele enfatiza que o caminho para se tornar um competidor no nível do Olympia requer muito mais do que simplesmente depender de esteroides.
De fato, exige comprometimento, genética favorável e uma dedicação incansável ao treinamento.
O vídeo, que pode ser conferido abaixo, serve como um lembrete de que os esteroides não são o fato determinante do sucesso.