De fato, não há nada que mais possa ferir o esporte – sem que fuja do âmbito esportivo – que o tal UFC maromba.

A modalidade, que veio à tona recentemente com o duelo entre Marombeiro Pobre Loco e Rey Physique, revela o lado preconceituoso do fisiculturismo que por anos tentamos exterminá-lo.

Sabe aquela sua tia, tio, vô ou vó que acha que homem forte só pensa em bater nos outros e é carrancudo? Nomes como Fábio Giga, Cariani e muitos outros desmitificam, com excelência, tal preconceito.

Porém, colocar dois atletas num ringue dentro do UFC maromba pode voltar a discussão sobre todo fisiculturista ser violento.

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Uma guerra de faz de conta molda o UFC maromba

Além do que já foi citado, toda a guerra e treta armada entre os dois lutadores fisiculturistas é, quiçá, digna de novela mexicana.

Pode até soar desrespeitoso com as novelas mexicanas tal comparação. Já que as mesmas fazem por onde para buscar atores capazes de interpretar um personagem.

“Vai furar a bolha do esporte”

Há quem usa tal afirmação para defender o UFC maromba, afinal, a luta acontece em um evento que reúne diversas celebridades de vários ramos.

Antes do duelo entre Pobre Loco e Rey, que acontece neste sábado (26), há a luta do Mc Livinho, grande nome do funk nacional.

Porém, pergunto com sinceridade, vocês acham que os fãs do funkeiro irão se interessar por dois “bombados” (como os fisiculturistas são conhecidos fora da bolha) que estão se batendo sem técnica nenhuma?

A resposta é simples e exemplifica, de uma vez por todas, o motivo do UFC maromba ser ultrajante para o esporte que tanto amamos.

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Gustavo Gama

Repórter do Esportelândia. Jornalista pela Belas Artes. Responsável pela popularização da mídia do fisiculturismo de forma jornalística. Acadêmico de nutrição e criador da página Notícias Sobre Fisiculturismo. Está no Esportelândia desde 2021.