Herói da conquista inédita do Botafogo na Libertadores, o ponta Luiz Henrique entrou para a história do clube ao marcar o primeiro gol da final contra o Atlético Mineiro e sofrer o pênalti convertido por Alex Telles.
De fato, com uma carreira meteórica na base do Fluminense até ser vendido ao futebol espanhol e retornar ao Brasil, Luiz Henrique teve uma infância humilde e quase desistiu de brilhar com a bola nos pés para se dedicar ao judô.
Craque da Seleção Brasileira e herói do Botafogo, Luiz Henrique poderia ser uma estrela do judô
Primeiro treinador e ex-empresário de Luiz Henrique, Johnny Max revelou que no início da carreira do jogador, o trajeto de Petrópolis até Xerém, onde o jovem frequentava a base do Fluminense quase o fez desistir do futebol:
É muito complicado pegar uma criança de oito anos e falar que vai ser jogador de futebol, porque envolve muita coisa. Não só o corpo, mas a mente, o processo todo que a gente tem que percorrer, as subidas e descidas que eu tive que ter com ele.
Tive que sair de emprego, começar a descer Xerém, Petrópolis, Xerém, Petrópolis… E nisso fomos construindo uma responsabilidade nele”, disse Max ao portal UOL.
Mas chegou um momento que ele não quis mais, porque ele também brincava no colégio à tarde, ficava lá nos projetos que o colégio tem, como o judô. Ele tinha uns 12 anos e ganhou medalha e tudo. Então eu tive que ir na comunidade, falar com a família da grandeza que ele poderia ser.
Aí eu consegui o resgatar, mas teve um dia que ele chegou a descer do ônibus dizendo que não queria ir [para o treino no Flu]. Tive quase que pegar no colo. Em seguida, aos 14, ele passou a viver no alojamento do Fluminense e isso foi bom para o amadurecimento dele.
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