Natural da cidade de São Caetano do Sul, grande São Paulo, Arthur Zanetti, de 33 anos, tem seu nome escrito na história da ginástica brasileira. Deu os primeiros passos na modalidade esportiva aos sete anos e logo mostrou que tinha talento e, potencial para se tornar um grande atleta, tanto que conquistou títulos nacionais e internacionais nas categorias disputadas durante a infância e a juventude.
Mas engana-se quem pensa que a ginástica era sua primeira opção, muito pelo contrário, a influência da paixão nacional e o exemplo do irmão, o levaram a viver uma vida dividida entre dois esportes, o futebol e a ginástica.
O sonho de ser jogador
Todo menino acaba sendo embalado pelo esporte mais popular do país que é o futebol, o que faz com que muitos desejem se tornar um jogador e ostentar os triunfos nas quatro linhas. E com Arthur Zanetti não foi muito diferente.
Conciliando e se dividindo entre dois esportes, chegou a hora de decidir em qual permaneceria e felizmente, a ginástica artística ganhou um dos maiores destaques na categoria masculina da modalidade.
As conquistas de Arthur Zanetti
O ginasta brasileiro se sagrou como o primeiro atleta brasileiro a conquistar uma medalha de ouro nas Olimpíadas, na edição de 2012, que aconteceu em Londres.
Após o feito inédito para o Brasil, Zanetti buscou mais conquistas e no Mundial de Antuérpia, na Bélgica, conquistou outro ouro.
O atleta também conquistou medalhas de prata em três edições dos mundiais. Em 2011, em Tóquio, repetindo o feito em 2014, na cidade de Nanning. Por fim, em Doha, no Catar, continuou a tradição de sucesso, adicionando mais uma medalha de prata à sua coleção de conquistas.
Mais recentemente, conquistou a última medalha de prata na prova de argolas, nos jogos Pan-Americanos de 2019, que teve como sede a capital Lima, no Peru.