Apesar do crescimento exponencial da modalidade no país, o rugby e seus atletas ainda sofrem bastante com a forma como o esporte é tratado. Não à toa, jogadores muitas vezes entregam muito mais do que 100% no dia a dia para continuarem em busca de seus sonhos.
No caso da jogadora Fernanda Tenório, a situação não é muito diferente. Atleta destaque da Seleção Brasileira, a competidora concedeu entrevista exclusiva ao Esportelândia onde falou sobre os desafios da modalidade.
Fernanda Tenório destaca a importância de mais eventos do gênero
Presente em evento para a promoção do esporte, realizado na cidade de São Paulo, Fernando Tenório falou com exclusividade ao Esportelândia e revelou os desafios do rugby no país.
Recentemente, aconteceu a Copa do Mundo de Rugby, da qual o Brasil não participou. Em relação ao que falta para o país chegar em torneios do porte, jogadora das Yaras opinou sobre a base e os treinamentos.
Acho que no Brasil o que falta é mais tempo de treino, essa é a base. Porque paixão e comprometimento a gente tem muito.
Então, o que está faltando mais para nós é ter mais tempo de conjunto e de treino para futuramente estar conseguindo entrar em uma Copa do Mundo Feminina de Rugby.
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Não dá para viver apenas do esporte
Como dito anteriormente, a modalidade está crescendo no Brasil, mas ainda não é tão popular ou divulgada.
Desse modo, Fernanda Tenório contou como chegou no Rugby e destacou as iniciativas nas escolas como uma boa maneira de se incentivar a prática esportiva.
Eu comecei há seis anos e eu fazia atletismo, totalmente diferente do rugby.
Mas uma coisa que me ajudou bastante foi eu ter feito o atletismo, porque através dele eu conheci o rugby em um projeto que eu tive na minha escola, Silveira Sampaio.
Foi um projeto que o Guanabara Rugby levou para gente, e eles mostraram a modalidade. Apartir do momento que eu fiz a primeira aula, me apaixonei.
Como viver apenas do esporte pode ser difícil para a atleta, Raphael Almeida questionou a jogadora da seleção sobre a situação. Assim, Tenório abriu o jogo e disse que não, mas mostrou otimismo para um cenário no futuro.
Atualmente isso é uma coisa difícil para a gente que é atleta de rugby, não conseguimos viver somente do esporte.
Então, isso é uma coisa que eu acho que falta bastante visibilidade para essa modalidade, ela está crescendo bastante no Brasil. Futuramente, daqui a um ano, dois anos, eu creio que a gente consiga viver do rugby.
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