A WSL está com mais uma etapa do circuito mundial, agora é em Saquarema, no Rio de Janeiro. O evento vai acontecer diante de um público apaixonado e com a possibilidade de um título de algum brasileiro. No entanto, foi comentado o critério dos juízes nas notas e a WSL negou a possibilidade de novas tecnologias para melhorar o julgamento dos atletas.
O critério usado para as notas está sendo muito criticado pelos brasileiros, que vem reclamando de serem prejudicados em momentos decisivos ao longo dos últimos anos no circuito. Além disso, a torcida brasileira vem movimentando a internet criticando as avaliações da modalidade.
Abre aspas para WSL
O CEO da WSL na América Latina, Ivan Martinho, resistiu a opinião popular e afirmou que uma tecnologia parecida com a usada no futebol é colocada nas etapas de surf. Ele explicou que a revisão da nota acontece quando outro surfista está pegando outra onda na bateria.
“Existe uma pessoa operando no replay, então os juízes têm a capacidade de rever as ondas para dar as notas. Se perceberem, as notas demoram a sair às vezes. Quando demora a sair, geralmente é porque estão revisando a onda para garantir que a nota seja estabelecida de forma correta. Nunca chamamos de VAR, o futebol que, na verdade, criou esse nome, esse produto em volta disso, mas já existia esse sistema de replay no surfe bem antes do futebol”, disse Ivan Martinho.
Brazilian Storm segue na bronca com a WSL
Essa resposta do CEO foi dada durante a coletiva e gerou algumas reações, principalmente dos brasileiros. Ítalo Ferreira fez sinal de positivo com a cabeça enquanto o jornalista fez a pergunta e, em alguns momentos da resposta do CEO, sorriu. Ele criticou abertamente as notas da etapa do “Surf Ranch”, realizada em uma piscina de ondas artificiais nos Estados Unidos, e que levantou diversos questionamentos em relação à pontuação aos brasileiros.
Diferença do ‘VAR’ do surfe para o VAR do futebol?
Não existe o nome “VAR” na tecnologia usada no surfe. Na WSL é utilizado há muito tempo a verificação por replay para os jurados darem as notas. Já o VAR do futebol é acionado todas às vezes em que há uma suspeita de infração em campo ou equívoco de marcação por parte da arbitragem.
No Brasil, a CBF também tem fornecido os áudios com os diálogos entre a cabine do VAR e a arbitragem, algo que não ocorre na WSL.