A final polêmica da etapa de Pipeline segue rendendo e agora foi a vez do tricampeão mundial Gabriel Medina comentar sobre o título de Barron Mamiya diante de Leonardo Fioravanti.
Aquecendo para ser comentarista da etapa de Abu Dhabi na Globo, Gabriel Medina fez uma análise sincera sobre a final e discordou dos resultados dos juízes da WSL.
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Leonardo Fioravanti venceu a etapa de Pipeline na opinião de Gabriel Medina
Em vídeo postado na sua rede social, Medina apareceu para fazer comentários sobre as ondas da final em Pipeline entre Barron Mamiya e Leonardo Fioravanti.
De início, Medina falou sobre a primeira nota de Barron Mamiya na bateria.
Foi uma bateria super apertada. A primeira onda do Barron, que deram 8.17, uma nota excelente, eu achei uma onda curta para a Pipeline, teve um drop bom, mas não teve tanta dificuldade.
Mas como foi a primeira onda da bateria, isso deveria servir de parâmetro para o resto, porque as ondas são comparativas. Tem que comparar uma com a outra.
Sobre a primeira onda de Leonardo Fioravanti, Gabriel explicou mais sobre como funciona a dificuldade dos tubos e discordou dos juízes da WSL ao dizer que o italiano merecia uma nota maior.
A primeira onda do Léo, o 8.87, eu achei que a onda foi pelo menos um ponto a mais do que a primeira do Barron, pelo simples fato dele andar duas vezes no foamball. O foamball é aquela bolha de espuma que fica dentro do tubo, que gera uma turbulência quando sai dentro do tubo.
Você tem que ter mais estabilidade, é um tubo mais técnico quando isso acontece. E o Léo, na primeira onda dele, ele passou duas vezes no foam ball. Foi uma onda mais longa do que a primeira. Que é a primeira do Barron, então por isso que eu daria pelo menos um ponto de diferença.
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A melhor nota da bateria ficou com o havaiano e Medina concordou com os juízes sobre o seu 9.80.
A segunda onda do Barron, que foi o 9.80, foi muito boa, ele fez tudo certo na onda na verdade. Foi um tubo rápido, corrido, ele conseguiu bater o foamball, então teve uma dificuldade ali e acabou vindo o 9.80, eu achei que foi uma onda muito boa, justo, né, até comparando as notas que eles já tinham dado ali.
Por fim, Gabriel Medina concluiu sua análise e destacou que as duas ondas de Leonardo Fioravanti mereciam notas melhores e isso mudaria o resultado do confronto.
A segunda onda do Léo, que foi o 9.10, eu daria 9.50 pela dificuldade, ele bateu duas vezes no foamball, foi uma onda que usou muita técnica, ele teve que atrasar, ele esperou o foamball bater, a onda correu, ele soltou, bateu de novo.
Foi uma onda tão longa quanto o 9.80 do Barron e a outra nota dele maior, que foi o 8.87. As duas notas do Léo eu achei que poderia ter sido um pouco maior e, claro, mudaria o resultado, mas é a minha opinião. É a primeira vez que eu estou comentando sobre uma bateria.

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