Depois de um revezamento de 15 anos no circuito mundial da WSL na categoria feminina, a escrita feita por Stephanie Gilmore, Carissa Moore e Tyler Wright durou mais de uma década e chegou ao fim em 2023.

O título de Caroline Marks nesta temporada finalmente destronou o revezamento que começou com a primeira das oito conquistas de Gilmore em 2007 e acabou com o troféu da australiana em 2022.

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Thiago Diz/World Surf League.

De fato, Caroline Marks frustrou os planos de um sexto campeonato mundial de Carissa Moore. A norte-americana finalmente quebrou a sequência entre Gilmore, Moore e Wright, as únicas campeãs nos últimos 15 anos.

O título de Marks no WSL Finals coroou a sua primeira taça mundial, com apenas 21 anos. Além disso, uma nova geração vem surgindo no horizonte para substituir as veteranas em breve.

 

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A WSL provocou em suas redes sociais o início de uma nova era e isso parece evidente quando se olha para o Top-5 do Finals. Caroline Marks (21), Molly Picklum (20) e Caitlin Simmers (17) são os nomes jovens que lutaram pelo título mundial.

Marks é a mais experientes do trio e consagrou a temporada de 2023 com seu primeiro título mundial. Molly vem da Austrália e começou o ano dando show e surpreendendo.

Enquanto Caity Simmers, é o nome mais promissor dos últimos tempos, fazendo aéreos surpreendentes. Com apenas 17 anos, a jovem conquistou duas etapas em 2023 na sua temporada de estreia no tour.

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Thiago Diz/ WSL

A única representante do Brasil no circuito mundial feminino em 2023 foi Tatiana Weston-Webb e essa não foi sua melhor temporada, terminando longe da luta pelo título.

Com 27 anos, Tati ainda é jovem e pode muito bem retornar ao seu auge e voltar a lutar pelo título mundial, que escapou por pouco em 2021. No entanto, as novas gerações da Austrália e dos Estados Unidos começam a chegar com força.

Ainda do lado brasileiro, o reforço de Luana Silva, que agora compete pelo país, é uma ótima pedida. Além disso, Sophia Medina e Laura Raupp são nomes emergentes no Challenger Series.

No entanto, a grande dificuldade para as brasileiras talvez seja a baixa disponibilidade de vagas que a divisão de acesso oferece ao circuito mundial, já que somente o Top-5 da classificação garante seu lugar na nova era da WSL.

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