Em 8 de junho de 2018 o Brasil se despediu de sua Rainha do Tênis, Maria Esther BuenoA bailarina, como também era conhecida, representou o país ao longo de sua brilhante carreira, assim conquistou 19 títulos de Grand Slam. Ela nos deixou com 78 anos.

Porém, o destino quis que no dia em que se faz cinco anos de sua despedida outra brasileira fizesse história. Bia Haddadque se inspira em Maria Esther, foi a segunda tenista do país a chegar na semifinal de Roland-Garros.

 

Coincidências entre Maria Esther e Bia Haddad

As duas brasileiras são ícones do esporte brasileiro. Assim, tanto Maria Esther Bueno quanto Bia Haddad inspiram as suas e as futuras gerações. Seja pela garra, pela técnica que possuem no esporte, pelo carisma, a força mental ou resiliência. Assim também, as conquistas de ambas fizeram e fazem todos terem orgulho.

Como dito anteriormente, Maria Esther Bueno conquistou vários títulos ao longo de sua trajetória. Com seu jogo plástico e encantador, a brasileira levantou: 3 troféus de Wimbledon, 1959, 1960 e 1964; quatro vezes o US Open -1959, 1963, 1964 e 1966. Já nas duplas, conquistou todos os quatro Grand Slam, sendo Australian Open e Roland-Garros, ambos em 1960. Wimbledon em 1958, 60, 63, 65 e 66 ; e US Open em 1960, 62, 66 e 68. 

Bia Haddad ainda está construindo sua carreira, mas já mostra sinais de um belo jogo. Com uma força mental cada vez mais destacada, um jogo sólido e potente, a paulista vai conquistando seu espaço. A brasileira já levantou dois troféus: os WTAs 250 de Nottigham e Birmingham. Além disso, o WTA 1000 de Roma, em duplas.

A inspiração em Maria Esther Bueno

A paulista chegou na semifinal de Roland-Garros 2023. Dessa maneira, fez a melhor campanha de uma tenista brasileira em um Grand Slam desde Maria Esther Bueno, em 1968. Bia Haddad precisou ter resiliência e muita garra para virar as partidas da terceira, das oitavas e quartas de final.

Como um dos diferenciais de sua força mental e de jogo para se manter firme, a paulista pontuou dois ídolos brasileiros: Maria Esther Bueno e Guga. Sobre a primeira, ela disse:

“Me inspira todos os dias. E espero que minhas ações também estejam despertando esperança nas jovens da América do Sul.

Além disso, a brasileira contou um conselho que recebeu de Guga, tricampeão de Roland-Garros:

“Acho que uma das coisas que ele ensina a todos é jogar com o coração. Ele é uma inspiração para mim.”

Luís Henrique Gregório

Oi, sou Luís Henrique Gregório e sou recém graduado em jornalismo. O gosto por esse maravilhoso mundo dos esportes me acompanha desde pequeno, primeiramente com o futebol e depois com o tênis, vôlei, atletismo, curling e por aí vai. Portanto, a possibilidade de poder informar as pessoas, falar sobre esportes, estar envolvido com esse meio me fez escolher cursar a graduação na área. Então é isso, vamos juntos nos aventurar por esse mundo esportivo e espero que gostem das matérias.