O mundo do esporte está em constante transformação e uma mudança notável no voleibol brasileiro tem surgido ao longo dos últimos anos: a Seleção Brasileira de Vôlei, de Bernardinho e Zé Roberto Guimarães, não atrai os mais jovens.
Tradicionalmente um sonho de consumo para muitos atletas, não é mais o objetivo principal das novas gerações. Com a evolução do mercado e novas ambições, os jogadores parecem ter redefinido suas prioridades.
A levantadora do Pinheiros, Jackeline Pina, foi uma das primeiras a trazer essa reflexão à tona, ecoando o que já fora dito por Riad ao mesmo Podcast Ataque Defesa.
O sonho de todo atleta deveria ser estar na Seleção, mesmo que seja de base. Todo atleta deveria passar por essa experiência. Infelizmente, isso mudou.
- Receba as notícias em primeira mão em nosso Grupo de WhatsApp, Grupo do Telegram ou Canal de Transmissão!
- Siga o Esportelândia nas redes sociais: Facebook, Twitter, Instagram, Bluesky, Threads e LinkedIn.
Seleção Brasileira, mesmo com Bernardinho e Zé Roberto Guimarães, não atrai os jovens
Jackeline, de 25 anos e uma atleta intergeracional, tem uma visão aguçada sobre as mudanças no cenário, com uma percepção sobre o desinteresse crescente pela Seleção. Ela afirmou, com clareza, que “a Seleção Brasileira não é mais objetivo dos atletas”.
Para a atleta, a relação dos jovens jogadores com a Seleção mudou drasticamente ao longo do tempo. Ela destaca que, no passado, todo jogador tinha o “brilho nos olhos” ao falar sobre o desejo de integrar a equipe nacional, mas que, atualmente, essa paixão parece ter se dissipado.
De uns anos para cá, sinto que os atletas perderam o interesse pela Seleção. Não sei o motivo, mas tenho esse sentimento. Antigamente, todo mundo falava de Seleção com brilho nos olhos. Jogávamos por isso. Hoje, vejo muitos atletas que não consideram mais esse o objetivo principal.
Hoje, muitos atletas estão satisfeitos em brilhar no clube, especialmente na Superliga, e não necessariamente em buscar uma vaga no time verde e amarelo.
Às vezes, o sonho deles é jogar fora do país, não necessariamente integrar a Seleção. Isso é uma realidade. Já ouvi, mas também percebo. Quando alguém quer alguma coisa, costuma expressar isso. Infelizmente, hoje em dia, não vejo mais falarem tanto sobre Seleção. Mas eu quero ir.
O legado de Bernardinho e Zé Roberto já não é suficiente para inspirar
Uma mudança de perspectiva se tornou evidente ao observar as diferenças entre as gerações. Enquanto atletas mais velhos ainda alimentam o sonho de vestir a camisa da Seleção, os mais jovens se concentram em conquistar seus objetivos em clubes nacionais ou até no exterior.
Já observei as mais velhas, vejo as mais novas, e realmente tem uma diferença grande (nos desejos das gerações). As épocas são muito diferentes e isso influencia em tudo. Muda a forma como cada geração foi criada e acaba refletindo na área profissional.
Até figuras consagradas como Bernardinho e Zé Roberto, grandes nomes do voleibol brasileiro, não são mais suficientes para motivar os novos atletas a desejarem a Seleção.
Apesar de histórias de sucesso inquestionáveis, o legado não parece ser tão influente quanto no passado. As novas gerações estão cada vez mais focadas em metas individuais que não passam necessariamente por ser convocado para a Seleção.
Continue por dentro de tudo sobre o vôlei! Veja mais notícias no Esportelândia:
- Estrela do Minas e da Seleção Brasileira recebe proposta IRRECUSÁVEL do vôlei russo
- Giba, Bruninho e +! Campeão olímpico monta seu time dos sonhos no vôlei
- Sem Bernardinho! Ex-jogador da Seleção, elege os três maiores técnicos do vôlei
- Sem Gabi Guimarães, Thaísa e Fofão! Ex-jogadora elege as melhores da história do vôlei
- Nem Giba, nem Wallace! Bruninho monta seu time dos sonhos no vôlei