Um dos principais nomes das últimas gerações do vôlei brasileiro, Bruninho é considerado por muitos como um líder nato dentro da quadra. Filho do técnico Bernardinho, o levantador foi responsável por guiar o Brasil em uma série de conquistas.

Em participação no podcast do canal Players On, Bruninho abriu o jogo sobre o que acha das críticas que são feitas ao atual momento do vôlei masculino no país, se mostrando bastante incomodado com a falta de paciência dos torcedores.

Bruninho fala a verdade sobre críticas ao Brasil

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O desabafo de Bruninho

Talvez o grande rosto dos últimos anos de ouro da Seleção Brasileira de vôlei, Bruninho se mostrou bastante desconfortável com as críticas que são feitas ao esporte nacional. Em sua opinião, os torcedores não reconhecem muito feitos importantes que já foram conquistados.

Parece que têm 500 anos que o Brasil está na merda e, na verdade, a gente acabou de ser bronze mundial. A gente já ganhou a Liga das Nações. Em 2019, a gente ganha a Copa do Mundo, então a gente estava chegando durante todo o ciclo.

Não é que a partir de agora acabou o Brasil, esquece. Existe um equilíbrio muito grande no voleibol masculino, a gente sabe disso.

Sem dúvida alguma, existe uma mudança de geração agora no nosso time, então têm jogadores chegando e também perdemos jogadores importantes.

Bruninho reforça a ideia de que o Brasil tem uma ótima geração de atletas da mais alta qualidade. No entanto, alerta que não é só mais o país Canarinho que tem talento.

Bruninho ensinou Bernardinho Seleção liderar
Bruninho vai voltar a jogar no Brasil – Divulgação

Durante a entrevista no podcast, o levantador afirmou que confia em boas campanhas da Seleção Brasileira, mas admitiu que não espera mais nenhuma hegemonia no vôlei mundial.

Eu acredito que o Brasil, com um time completo, vai brigar. Tem um equilíbrio muito grande hoje. A gente vai ter que entender que aqueles anos áureos de ganhar, ganhar, ganhar, 2º, ganhar, ganhar, ganhar, 2º , esses acabaram, não adianta.

Precisamos pensar, lógico, um trabalho de base para continuar suprindo e colocando cada vez mais jovens, mas não pense mais que vai ter algum tipo de hegemonia no voleibol mundial.

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