Em entrevista ao canal Ataque e Defesa, o levantador William Arjona revelou uma história pouco conhecida de sua carreira e contou como uma curiosa conexão com Arnold Schwarzenegger influenciou sua decisão de se mudar para os Estados Unidos.
Campeão olímpico e ídolo do vôlei brasileiro, Arjona fez um paralelo entre sua experiência ao competir fora do Brasil e a trajetória do ator e ex-fisiculturista austríaco em busca de sucesso na América.
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William Arjona relembra inspiração em Arnold Schwarzenegger
A jornada começou em 2009, quando William Arjona participou de um campeonato em Irvine, na Califórnia.
Ele comparou a sensação que teve ao chegar ao país com o relato de Arnold Schwarzenegger em sua série documental, onde o astro relembra o momento em que pisou pela primeira vez nos EUA para disputar o Mr. Universo.
Ele [Arnold Schwarzenegger] fala que sentiu que pertencia àquele lugar. Eu tive essa mesma sensação… Sempre comentava com meus colegas de time: ‘Eu vou morar aqui um dia’…
A partir desse momento, o desejo de viver na Califórnia se tornou uma constante na vida de William Arjona. Sua conexão com Irvine se fortaleceu ao longo dos anos: entre 2009 e 2015, ele jogou cinco vezes na cidade, quatro delas defendendo o Cruzeiro.

Oportunidades e encontros decisivos
Nos bastidores do vôlei, Arjona manteve conversas com diversas pessoas sobre seu desejo de mudar-se para a Califórnia. Um dos contatos mais próximos foi com Guilherme Tênis, fisioterapeuta da seleção brasileira, que já havia se estabelecido na região.
Sempre que surgia a chance de abrir um clube de vôlei, ele me ligava: ‘Topa?’ E eu respondia: ‘Se o projeto sair, amanhã mesmo estou aí!’
Entre esses encontros decisivos, um dos mais marcantes foi com John Speraw, técnico da seleção americana e da universidade de UCLA. A primeira conexão entre os dois aconteceu em 2009, mas foi em 2015 que Speraw reforçou o convite: “Você não quer vir trabalhar comigo na Califórnia?”, perguntou o treinador.
William Arjona, no entanto, não estava pronto para encerrar a carreira de jogador. “Quero continuar mais uns anos”, respondeu na época. Speraw, agora CEO da USA Volleyball, deixou claro que a porta estaria sempre aberta para ele.
Ele acreditava que eu poderia ter uma função como técnico de levantadores, algo parecido com o que o Weber faz hoje na seleção americana.
A fusão dos estilos e conquista do sonho
Agora, com as oportunidades finalmente se alinhando, William Arjona acredita que está prestes a concretizar seu objetivo.
Sinto que tudo se encaixou para transformar esse desejo antigo em realidade.
Com todos os sinais apontando para um futuro promissor na Califórnia, o próximo saque de Arjona será dado fora das quadras, mas com o mesmo espírito vencedor que sempre o acompanhou.
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