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Carol Gattaz fala de retorno às quadras e cava vaga na Olímpiada de Paris

Carol Gattaz fala de retorno às quadras e cava vaga na Olímpiada de Paris
Orlando Bento/MTC

As competições entre clubes do calendário da temporada 2023/24 do vôlei brasileiro ainda vão começar. Sendo assim, as equipes usam esse período sem jogos para apresentar as novidades de seus elencos.

Neste sentido, na última quinta-feira (24), o Gerdau Minas apresentou as atletas que vão representar o clube na temporada. Em entrevista ao Esportelândia, a central Carol Gattaz, contou sobre o processo de recuperação de sua lesão. Assim também, vislumbra mais compromissos com a camisa da seleção brasileira. Confira!

Carol Gattaz mira recuperação e ajudar o Gerdau Minas

Uma das jogadoras mais longevas do time minastenista, Gattaz renovou o seu vínculo por mais uma temporada. Desde 2014 no clube mineiro, a central ajudou em todo o processo vencedor do Minas, conquistando o tetracampeonato do Sul-Americano, no tri da Superliga e do Campeonato Mineiro, no bi da Copa do Brasil. 

Na última temporada, Carol Gattaz estava voando em quadra, mas acabou lesionando o joelho em uma partida contra o Sesc/Flamengo. Dessa maneira, não pode disputar o resto da campanha que culminou com o vice-campeonato da Superliga feminina de vôlei 2022/23. Em processo de recuperação, a jogadora de 42 anos vai ser companheira de equipe das centrais Julia Kudiess, Giovana Guimarães, Rebeca e Thaisa, as líberos Larissa Fortes e Nyeme, as levantadoras Fran Tomazoni e Jenna Gray, a oposta Kisy e as ponteiras Pri Daroit, Annie Mitchem, Peña e Luiza Vicente.

Carol Gattaz preza pela paciência para contribuir da melhor maneira

Recuperando de cirurgia por causa da ruptura sofrida no ligamento cruzado anterior do joelho direito, a central está paciente com a recuperação. Porém, não esconde a vontade de voltar para as quadras. A saber, antes da lesão, Gattaz contribuiu com 120 pontos, sendo: oito aces e 22 bloqueios. Além disso, teve uma media de 56% de ataques positivos na Superliga.

A gente sabe que é uma recuperação longa. Primeiro tenho que ter paciência porque daqui a pouco já vou estar bem para jogar, mas ainda não vou poder por causa do meu enxerto. Então, por isso que falo que é muita paciência e no momento certo. E é claro que vão ser etapas, eu sei que eu não vou conseguir voltar do jeito que eu estava, vão ter que ser meses e meses de trabalho, mas a expectativa é a melhor possível. Só quero poder está em quadra, treinando, jogando com as meninas, estar nesse ambiente que para mim é muito importante”.

A central ainda falou sobre a importância e como o grupo de jogadoras do Minas pode ajudar em sua recuperação:

Para mim é importante estar junto das meninas, o ambiente. Eu me sinto às vezes sozinha ali naquela recuperação, é muito chato, é muito ruim, porque a gente é acostumado, o esporte é coletivo. Então, assim, essa para mim é a pior coisa, assim só de estar lá com elas, ali dentro treinando acho que minha recuperação já vai dar um pulo muito grande. Espero voltar rápido, mas não de forma que a gente não acelere nada mais que o possível para voltar ao ritmo”.   

O novo elenco e a adaptação

O Gerdau Minas anunciou três contratações para a temporada: as levantadoras Fran Tomazoni e Jenna Gray e a ponteira Annie Mitchem. Assim, quando questionada sobre a adaptação das novas atletas, Carol Gattaz apontou o treino e a boa recepção como importância maior:

A base do nosso time se manteve, mas o principal que são as levantadoras mudaram. Então, assim, a gente precisa treinar junto, vamos ter um tempo de adaptação com as levantadoras. As estrangeiras vão precisar de uma adaptação para estar aqui com a gente também. É claro que a gente vai recebê-las da melhor maneira possível. Mas a gente sabe que tem sempre um período para acostumar, logo a gente vai ter que ter muita paciência também, sabemos que esse desafio vai ser grande, mas tenho certeza que no final vai dar tudo certo”.

Gattaz quer disputar mais uma Olímpiada

A central disputou sua primeira Olímpiada em Tóquio, sendo um dos grandes nomes da campanha que levou o Brasil a medalha de prata. Desse modo, Carol Gattaz não escondeu que depois que se recuperar pretende disputar outra vez a competição. Além disso, falou sobre a honra que seria repetir a parceria com Thaisa também na seleção :

Olha, o meu principal objetivo é esse, eu quero muito estar na seleção, se eu merecer ser convocada vai ser maior prazer. E mais do que nunca jogar com a Thaisa, que para mim é sempre um prazer jogar com ela. E ela é uma inspiração não só para mim, mas como para todas as gerações que estão chegando e até pra gente das passadas. Então, com certeza vou fazer de tudo, se eu estiver no mesmo nível e podendo acrescentar algo para o Brasil conquistar a medalha, vou estar a disposição”. 

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