Em um pronunciamento impactante no último sábado, a Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) lançou um pacote abrangente de medidas destinadas a erradicar atos discriminatórios nas Superligas A e B, reforçando o compromisso da entidade com valores fundamentais de respeito, tolerância e igualdade dentro do esporte. Saiba mais a seguir.

CBV anuncia medidas drásticas para combater discriminação nas Superligas

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O presidente da CBV, Radamés Lattari, transmitiu sua postura contra qualquer forma de preconceito em um vídeo que acompanhou o anúncio.

As medidas foram desencadeadas por incidentes chocantes ocorridos recentemente em jogos da Superliga B, nos quais atletas e técnicos foram alvo de ataques racistas, levando a CBV a intensificar suas ações preventivas e punitivas.

A proposta conjunta, elaborada em colaboração com os 48 clubes participantes das Superligas A e B, traz alterações imediatas nos regulamentos das competições, estabelecendo punições mais severas para atos discriminatórios.

O presidente Radamés Lattari enfatizou a postura inflexível da CBV, declarando: “Atos discriminatórios de qualquer natureza são inadmissíveis no voleibol brasileiro.”

A proposta redefine a classificação da infração por ação discriminatória como gravíssima, prevendo penalidades que incluem multas, perda de pontos, suspensões, perda de mando de campo e até mesmo eliminação da competição. Tais sanções, no entanto, estarão sujeitas à validação pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).

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CBV garante mudanças imediatas nas Superligas A e B

Fabiana Claudino se tornou voz ativa na luta contra racismo no esporte
Fabiana Claudino se tornou voz ativa na luta contra racismo no esporte

Reafirmando seu compromisso, a CBV não apenas se comprometeu a acompanhar ativamente casos discriminatórios, mas também iniciou o envio ao STJD das informações relacionadas aos recentes episódios na Superliga B. Isso visa assegurar uma análise abrangente no âmbito esportivo e perante o poder público.

Além das alterações nos regulamentos, a CBV distribuiu um documento com procedimentos claros para prevenir e combater atos discriminatórios durante as partidas. Estabeleceu-se que o clube mandante, antes do início de cada jogo, deverá alertar, por meio do sistema de som, sobre as penalidades decorrentes de atos discriminatórios.

Durante as partidas, o delegado técnico deve, ao identificar ou ser informado sobre tais atos, comunicar imediatamente a equipe de arbitragem.

O árbitro, por sua vez, interromperá a partida, aguardando a presença policial no ginásio. Caso persistam, a partida poderá ser suspensa ou até mesmo cancelada.

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