Em um pronunciamento impactante no último sábado, a Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) lançou um pacote abrangente de medidas destinadas a erradicar atos discriminatórios nas Superligas A e B, reforçando o compromisso da entidade com valores fundamentais de respeito, tolerância e igualdade dentro do esporte. Saiba mais a seguir.
CBV anuncia medidas drásticas para combater discriminação nas Superligas

O presidente da CBV, Radamés Lattari, transmitiu sua postura contra qualquer forma de preconceito em um vídeo que acompanhou o anúncio.
As medidas foram desencadeadas por incidentes chocantes ocorridos recentemente em jogos da Superliga B, nos quais atletas e técnicos foram alvo de ataques racistas, levando a CBV a intensificar suas ações preventivas e punitivas.
A proposta conjunta, elaborada em colaboração com os 48 clubes participantes das Superligas A e B, traz alterações imediatas nos regulamentos das competições, estabelecendo punições mais severas para atos discriminatórios.
O presidente Radamés Lattari enfatizou a postura inflexível da CBV, declarando: “Atos discriminatórios de qualquer natureza são inadmissíveis no voleibol brasileiro.”
A proposta redefine a classificação da infração por ação discriminatória como gravíssima, prevendo penalidades que incluem multas, perda de pontos, suspensões, perda de mando de campo e até mesmo eliminação da competição. Tais sanções, no entanto, estarão sujeitas à validação pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).
A central Fabiana Claudino se manifestou em suas redes sociais sobre os recentes casos de racismo na Superliga B: “A gente precisa se proteger, a gente precisa tá unido, não dá mais” ?️pic.twitter.com/i5cdrf8q0T
— Portal Vôlei Brasil ??? (@portal_volei) January 30, 2024
Você ama esportes? Confira alguns que o Esportelândia cobre:
CBV garante mudanças imediatas nas Superligas A e B

Reafirmando seu compromisso, a CBV não apenas se comprometeu a acompanhar ativamente casos discriminatórios, mas também iniciou o envio ao STJD das informações relacionadas aos recentes episódios na Superliga B. Isso visa assegurar uma análise abrangente no âmbito esportivo e perante o poder público.
Além das alterações nos regulamentos, a CBV distribuiu um documento com procedimentos claros para prevenir e combater atos discriminatórios durante as partidas. Estabeleceu-se que o clube mandante, antes do início de cada jogo, deverá alertar, por meio do sistema de som, sobre as penalidades decorrentes de atos discriminatórios.
Durante as partidas, o delegado técnico deve, ao identificar ou ser informado sobre tais atos, comunicar imediatamente a equipe de arbitragem.
O árbitro, por sua vez, interromperá a partida, aguardando a presença policial no ginásio. Caso persistam, a partida poderá ser suspensa ou até mesmo cancelada.
Que tal se aprofundar no mundo esportivo e ir além? Confira aqui no Esportelândia:
- Fórmula 1 renova contrato de tradicional GP do calendário oficial por mais cinco anos
- Como fica Carlos Sainz? Tem equipe de olho no piloto que vai sair da Ferrari em 2024
- Revelado o verdadeiro motivo da saída de Renato Cariani da Max Titanium e não é a Growth
- Sam Sulek é o Exterminador do Futuro no fisiculturismo
- Palpites Vôlei: Brasília Vôlei x Dentil Praia Clube – 03/02/2024 – Superliga Feminina
- Palpites Vôlei: Vedacit Vôlei Guarulhos x Apan Rollon – 03/02/2024 – Superliga Masculina