A decisão por cortar um atleta é sempre dura para os técnicos. Zé Roberto Guimarães já passou por essa situação diversas vezes. O treinador já afirmou que esse é sempre um dos piores momentos da profissão.
Uma decisão acaba com o sonho de um atleta em disputar uma competição como as Olimpíadas. Esse foi o caso da ponteira Pri Daroit, do Minas.
A veterana de 36 anos foi uma das últimas cortadas na lista de Zé Roberto para Paris 2024 e admitiu que sofreu muito com a decisão do treinador.
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Pri Daroit comenta sobre seu corte para os Jogos Olímpicos
Em entrevista ao WebVôlei, a jogadora do Minas relembrou seu corte da Seleção Brasileira às vésperas das Olimpíadas.
A ponteira revelou que chorou muito na terapia após a decisão do técnico Zé Roberto Guimarães.
Tem sonhos na vida que a gente não consegue realizar e tudo bem. Não me arrependo de nada, de ter voltado para a Seleção, de ter conhecido pessoas novas… Eu digeri o corte até muito bem. Deus tem resposta pra isso.
Fui cortada numa quinta à noite, cheguei em BH na sexta. Fui pra terapia e chorei muito, muito, muito. Eu fiz o que tinha de ser feito. Se não foi suficiente, paciência… Foge da minha alçada. Não depende só de mim.
Torci para o grupo do mesmo jeito. Tem coisas que não são pra você. Isso não faz de mim uma jogadora pior ou melhor. Teve muito aprendizado. Hoje estou tranquila com as minhas decisões e consegui digerir. Aí que a gente vê que amadurece.
Parece que você sai de um Big Brother. Você vive aquilo quatro, cinco meses e aí volta pra casa. Lembro que acordei sexta em casa, vi o post da Carol e chorei. Parecia que não era verdade que segunda-feira eu não iria voltar pra Saquarema. Não tenho mágoa. Fiz minha parte, meu papel. Mas muito tranquila com as minhas decisões.
Pri Daroit revela fim de ciclo na Seleção Brasileira
Uma das mais veteranas da Seleção Brasileira, Daroit também afirmou que sua história com a equipe de Zé Roberto se encerrou.
Além disso, a ponteira também enalteceu as atletas que representam o país em alto nível por mais de 10 anos.
Não quero mais voltar para a Seleção. Meu tempo e meu ciclo se esgotaram. Vou fazer 37 anos, estou sofrendo muito com meu joelho. Ao mesmo que é muito gostoso o reconhecimento, é muito desgastante também.
Bato palmas para as meninas que ficam 10, 12 anos nesse ritmo, clube, seleção, viagens longas, campeonatos longos. O desgaste é muito grande (…) Quando fui cortada eu falei: ‘Gente acabou! É uma coisa bem trabalhada. Encerrou o ciclo e tudo bem. Foi muito bom no tempo’.
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