Érika Coimbra precisou sair de casa cedo, e Cristiano Ronaldo não foi diferente. Apesar de ambos terem escrito suas histórias em esportes diferentes, a jogadora de vôlei e o astro do futebol compartilham um detalhe de suas incríveis carreiras, uma particularidade que mostra o quão nítidas suas carreiras seriam prósperas.
Érika Coimbra recebe chamado de Bernardinho
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Érika Coimbra batalhou para virar profissional. Quando estava começando, Bernardinho viu potencial na jogadora que não demoraria a sair de casa.
O lendário técnico convenceu seus pais a deixar a jovem morar em Curitiba. Érika tinha apenas 16 anos, mas o sonho de conquistar uma vida melhor era forte.
Morei um tempo com ele (Bernardinho) quando saí de casa. Quando ele foi a Belo Horizonte no Mackenzie para conversar com meus pais, eles não queriam me deixar ir porque eu ainda era muito nova.
Não era um esporte pelo qual se pensava em financeiro, era pela camisa mesmo. Então eles tinham um pouco de medo, e acho que ele (Bernardinho) lembra até hoje daquele episódio.
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Momento que Érika Coimbra morou com Bernardinho
Eles conversaram em uma salinha, e ele falou que eu iria com ele, que eu seria a décima segunda jogadora. Iria entrar de vez em quando, mas eu, na sala, falei que se fosse para ser reserva, não iria.
Queria jogar… Isso com 16 anos. Então, já tinha essa personalidade, só precisei lapidar. Ele foi realmente uma pessoa importante em minha vida.
Mesmo forte daquele jeito, na época de pegar o voo para Curitiba, chorei e tudo, ameacei não ir. Meu pai falou que eu iria mesmo que voltasse logo em seguida.
Quando cheguei, Fernanda Venturini estava me esperando e fiquei morando na casa deles por uns dois ou três meses.
Relação de Cristiano Ronaldo e Érika Coimbra
Segundo o livro CR7: Os Segredos da Máquina, o jovem português contou com a ajuda de Nuno Naré, encarregado de Cristiano quando chegou ao Sporting, com 12 anos. De fato, Ronaldo não morou com Nuno, mas o gajo já precisou dormir na casa de um treinador antes de atingir a fama.
No final da temporada 2000/01, todos iriam para casa, mas Cristiano tinha pendências a acertar em Lisboa antes de visitar a família na Ilha da Madeira. Luis Martins, seu treinador, disse no livro que ofereceu um lugar em sua casa nesse período e que poderia ficar para a sardinhada.
CR7 ainda foi amigo e pediu por Rui Lopes também, um companheiro de equipe que estava na mesma situação de Ronaldo.
Uma ligação entre dois atletas de alto nível no mundo esportivo. Cada um em seu contexto, mas que mostra as nuances do esporte, seus sacrifícios e aprendizados.
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