Érika Coimbra enalteceu as jogadoras talentosas que o Brasil tem na base. Jovens jogadoras na seleção também estão aparecendo bem, mas Coimbra entende que há um desequilíbrio que pode afetar o futuro do vôlei brasileiro.

Dentro disso, opinou sobre o retorno de Jaqueline e ainda usou a bicampeã olímpica como exemplo da atual situação do Brasil.

“Precisamos investir mais na base… criar todas as condições para chegarem bem ao profissional”

 

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No que diz respeito à equipe nacional, Coimbra acredita nela, mas aponta a necessidade de melhorias, especialmente na base.

Acredito que temos um mercado de talentos humanos incrível. Às vezes, talvez não temos as mais altas ou fortes, mas temos as mais ágeis.

A versatilidade de uma Gabi, a força e a estatura de uma Thaisa. No entanto, eu acredito que precisamos parar um pouco e focar mais em nossa base.

Isso porque precisamos investir mais nas categorias de base para criar jogadoras com todas as condições necessárias para chegar ao profissional.

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“Ainda vejo espaço para melhorias… vemos jogadoras desequilibradas”

Maior que Sydney 2000? Érika Coimbra aponta seu maior triunfo no vôlei
Divulgação/Diário do Nordeste

Quanto à Superliga, Érika reconheceu a liga como muito forte. Um campeonato desafiador e longo, mas Coimbra ainda enxerga espaço para melhorias no nível de qualidade.

Colocar a menina com o braço amarrado para fazer a manchete… Às vezes, vemos jogadoras desequilibradas, concentradas apenas no ataque ou altura, e isso pode afetar o desenvolvimento.

Quando aceleramos o processo devido à falta de jogadoras profissionais ou porque veteranas que se aposentam deixaram uma grande lacuna, isso pode afetar o desenvolvimento do esporte.

“Estou super feliz que ela está voltando, Old School… é uma jogadora de raça”

(Divulgação/Guilherme Pinto) Jaqueline não descarta retorno à Seleção Brasileira
(Divulgação/Guilherme Pinto) Jaqueline não descarta retorno à Seleção Brasileira

Érika Coimbra reforçou que há muitas meninas talentosas chegando à seleção, e ela acredita no Brasil, mas a base é algo essencial para a multicampeã, que citou Jaqueline como exemplo de longevidade.

Igual o pessoal fala: ‘Ah, a Jaqueline tá voltando.’ Estou super feliz que ela está voltando, Old School… porque é uma jogadora técnica que mostra que a raça leva, que o produto que te forneceram lá atrás, você consegue usar até os 39, 40 anos, assim como fiz com o Zé Roberto na época” disse Érika Coimbra no podcast Ataque Defesa.

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