O Fluminense venceu o Brasília Vôlei, na noite desta segunda-feira (18), em partida válida pela 10ª rodada do segundo turno da Superliga Feminina de Vôlei.
Sem Uzelac, um dos destaques da equipe foi a capitã Lara Nobre, que voltou às quadras recentemente, após sofrer uma lesão no joelho que a deixou de fora durante alguns meses.
A atleta, inclusive, recebeu diversos aplausos da torcida tricolor presente no ginásio a cada ponto marcado.
A lesão de Lara no Fluminense
A capitã do Fluminense lesionou o ligamento cruzado e o menisco do joelho esquerdo no início de junho do ano passado, quando treinava com a Seleção Brasileira no Japão.
Após a cirurgia, Lara iniciou o tratamento em uma clínica de referência em São Paulo, mas com contato direto com a equipe do clube carioca. E sua reapresentação ao clube ocorreu em outubro.
Já o retorno aos treinos foi na primeira semana de janeiro e a primeira partida foi justamente o clássico contra o Flamengo, que aconteceu no Maracanãzinho, em 17 de fevereiro. A capitã entrou apenas no quarto set.
Lara revela possíveis impactos com a presença do vôlei nos dois gêneros nas Olimpíadas
A capitã concedeu entrevista ao Esportelândia após a partida contra o Brasília Vôlei e falou sobre a importância de ter uma equipe masculina e outra feminina representando o Brasil nas Olimpíadas de Paris.
Segundo ela, o Brasil vem tentando alcançar isso em todos os esportes. Mas ainda faltam alguns incentivos, como patrocínios. Lara analisou como a presença do vôlei pode influenciar novas gerações.
Se tem a possibilidade de disputar uma Olimpíada, acho que todas as meninas que vêm de baixo, que vêm nova de base, elas querem conquistar isso. Sempre foi meu sonho, desde novinha. Então, acredito que seja o mesmo delas também.
Capitã do Fluminense revela o que falta para o vôlei se tornar o esporte nº 2 para os brasileiros
Em seguida, a atleta falou sobre a possibilidade do vôlei se consolidar como o segundo esporte preferido dos brasileiros, atrás apenas do futebol. Para ela, ter o esporte nas Olimpíadas é um fator importante.
Se consegue sempre estar nas Olimpíadas, é uma forma do Brasil estar sempre vendo o vôlei e torcendo. Tem um pouco de empate com o basquete, mas eu acho que o vôlei, eu, particularmente, acho que o vôlei cresceu bastante comparado ao basquete.
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