Central do Vôlei Renata e semifinalista da Superliga Masculina 2025, Judson abriu o coração em entrevista exclusiva ao Esportelândia e falou sobre sua relação com um dos maiores nomes do vôlei mundial: Bruninho Rezende.

Com admiração visível, ele destacou o impacto do levantador dentro e fora da quadra — e como isso influenciou diretamente sua trajetória profissional.

Judson elogia trajetória de Bruninho: “Se não for o maior, é um dos mais vitoriosos da história”

Durante a entrevista, Judson não poupou palavras ao descrever o respeito que sente por Bruninho, a quem aponta como um dos maiores de todos os tempos do vôlei.

Se não for o maior, é um dos mais vitoriosos que já teve na história do esporte. Não sei se tem gente que ganhou mais do que ele já conquistou.

A fala mostra não apenas o reconhecimento pelo currículo do ex-camisa 1 da Seleção, mas também sua capacidade de superar adversidades dentro de quadra.

Quando perdemos um jogo em playoff e ficamos atráves, ele é um cara que já vivenciou N situações desse tipo, de dar a impressão de ter perdido e ir lá reverter, ser campeão. Ele já mostrou várias vezes que é um baita jogador, um baita guerreiro.

Liderança silenciosa: “Ele é a essência de um capitão”

Mais do que talento, o que impressiona Judson é a liderança natural de Bruninho. Para Judson, o levantador vai além da braçadeira:

Ele é um cara que admiro demais. É um líder. Realmente, é um capitão no nosso time. A gente passa por capitães, você entende isso. Mas ele realmente é a essência de capitão. Ele tenta sempre ser o mais proativo em tudo que pode ajudar o time. Quer o grupo unido, traz todo mundo para perto.

Esse espírito de equipe foi determinante na escolha de Judson de defender o Vôlei Renata:

Quando eu decidi vir para Campinas, o último ponto foi esse também: eu queria estar perto de pessoas que querem vencer. E ele foi um dos caras que me motivaram para vir.

Judson comenta facilidade de entrosamento com Bruninho

Judson também compartilhou como foi atuar ao lado de Bruninho na Seleção Brasileira. Apesar do receio inicial, a conexão entre os dois se estabeleceu com facilidade.

Quando cheguei na Seleção, eu estava assustado. Lá fora, a bola de central é sempre a mais rápida. Aqui no Brasil, às vezes, é mais lenta, mais alta. Eu não sabia como ia ser com esses caras.

Mas foi muito natural. No primeiro ano da Seleção, minhas maiores participações foram sempre com ele. Mesmo sem treinar tanto juntos, no jogo dava tudo certo. Chamava uma bola e funcionava. Falei: ‘Não vou nem comentar para não estragar’.

Confiança mútua e trabalho constante

O central ressaltou a importância da confiança entre os dois, algo que ele busca fortalecer também no clube. Além disso, a parceria se reflete em treinos e ajustes diários:

Tento sempre passar essa confiança para ele, que eu vou estar à disposição em todo momento. Quero que ele se sinta confortável para fazer o jogo comigo.

A gente trabalha muito nisso. Fora os treinos normais, sempre tentamos ajustar o melhor possível, deixar a bola azeitada para os jogos.

Por fim, para Judson, o legado de Bruninho vai além das conquistas:

Além do jogador incrível que ele é, ele traz energia para o time e arrasta todo mundo com ele. Eu já admirava antes. Hoje, depois de conhecê-lo, admiro ainda mais.

Você sabia que Judson é torcedor do Corinthians e até se espelha em Memphis Depay? Essas e outras curiosidades você só encontra no Esportelândia:

Eric Filardi Content Coordinator

Coordenador do Esportelândia desde 2021, é jornalista pós-graduado em Jornalismo Esportivo. Autor do livro “Os Mestres do Espetáculo”, que está na biblioteca do Museu do Futebol de São Paulo. Passou por Jovem Pan, Futebol na Veia e PL Brasil.