O jornalista Bruno Voloch trouxe à tona uma análise contundente sobre uma decisão polêmica de Zé Roberto Guimarães, técnico da Seleção Brasileira de vôlei feminino, durante a convocação para a Olimpíada de Paris 2024.
Segundo Voloch, o corte da oposta Kisy, do Minas, foi um erro que prejudicou as chances do Brasil de ir além da medalha de bronze nos Jogos.
Decisão polêmica de Zé Roberto
Kisy sofreu um golpe difícil ao ser deixada de fora da Olimpíada de Paris. A decisão inesperada de Zé Roberto Guimarães de optar por Lorenne em seu lugar foi um choque para muitos, incluindo a própria jogadora do Minas.
A ausência de Kisy foi sentida pela equipe, e Voloch destaca que, embora não seja possível afirmar com certeza que sua presença teria mudado o resultado do Brasil, seu entrosamento com Macris e a força no bloqueio com Thaisa poderiam ter oferecido mais alternativas táticas ao time.
Lorenne: a escolha questionável
A diferença técnica entre Kisy e Lorenne é bastante considerável, de acordo com Voloch. Enquanto Lorenne pouco contribuiu em Paris, atuando em apenas duas partidas – contra Quênia e Japão –, Kisy poderia ter oferecido muito mais.
As críticas não vieram diretamente de Zé Roberto, mas a inclusão de Natinha entre as 12 atletas evidenciou que outras escolhas poderiam ter sido feitas.
Além disso, Voloch critica quem diz que Kisy não joga pela Seleção o que demonstra no Minas, onde já conquistou duas Superligas, uma Supercopa e uma Copa do Brasil.
Se Lorenne, que nunca se firmou e não tem conquistas expressivas, foi a escolhida, resta a dúvida sobre o critério adotado.
Números que falam por si
As estatísticas também jogam a favor de Kisy. Na última edição da Superliga, a oposta do Minas teve 46% de acertos no ataque, contra 41% de Lorenne. Além disso, Kisy registrou uma média de 4,5 pontos por set, enquanto Lorenne ficou em 4,2.
No bloqueio, a vantagem de Kisy foi ainda maior: 56 pontos contra apenas 17 de Lorenne. Somente no fundamento do saque Lorenne leva vantagem, com 23 aces contra 13 de Kisy.
O futuro de Kisy
O corte de Kisy foi um momento difícil, mas a jovem jogadora ainda tem um futuro brilhante pela frente. E já provou ser capaz, sendo vice-campeã no Mundial e na Liga das Nações com a Seleção Brasileira, ambos em 2022. Agora, ela deve focar na temporada 2024/2025, em busca de novas conquistas.
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