Destaque na nova geração do vôlei nacional, o oposto Darlan vem se consolidando como um dos principais nomes da Seleção Brasileira masculina.
Em ascensão, o jogador teve papel decisivo na conquista do título da Superliga Masculina com o Sesi-SP na última temporada. Agora, Darlan deve se transferir para o vôlei italiano.
No entanto, no início de sua carreira, o jovem enfrentou dificuldades e teve em sua família sua maior base. Sua mãe, dona Cida, já revelou que tinha medo de violência policial por conta da cor da pele do oposto.
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Mãe de Darlan fala sobre medo de violência policial
Em entrevista à revista GQ Brasil, dona Cida compartilhou memórias da trajetória de Darlan. Segundo ela, havia uma preocupação constante com a segurança do filho por conta da cor da pele.
O Darlan é negro, como eu, enquanto o Alan é mais clarinho. Então, pedia a ele para não tirar o uniforme do clube para não ser confundido com malandro”, contou Dona Cida.

Alan foi o exemplo de Darlan em seu início de carreira
Na mesma conversa, Darlan destacou o papel fundamental do irmão mais velho, Alan, também jogador de vôlei, em sua carreira. O caçula reconheceu que teve um caminho facilitado graças ao esforço do irmão.
Digamos que recebi tudo de mão beijada. Quem deu duro mesmo foi o Alan. Ninguém na minha família era do esporte, e não tínhamos dinheiro para bancá-lo no começo.
Ele vendeu latinhas e meu pai pediu dinheiro emprestado aos meus tios várias vezes para que ele conseguisse treinar. Eu, no lugar dele, teria desistido”, revelou o jovem à GQ.
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