O levantador Matheus Brasília, do Farma Conde São José, concedeu entrevista exclusiva ao Esportelândia e um dos assuntos tratados foi sua passagem pela Seleção Brasileira. O atleta fez parte do elenco que foi campeão dos Jogos Pan-Americanos deste ano. Inclusive, foi eleito o melhor em sua posição.
O atleta contou como foi jogar com grandes ídolos. Segundo ele, essas experiências contribuíram para sua formação, tanto como atleta, como pessoa. Foram exemplos, na prática, de grandes jogadores.
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Matheus Brasília lembra como foi atuar com jogadores de grande nome em sua posição
Ao longo de sua carreira, Matheus Brasília conviveu com diversos atletas renomados do vôlei. Para ele, a oportunidade de atuar com grandes levantadores foi a oportunidade de aprender algo, pois teve que lidar com perfis diferentes e as mais diferentes situações, tanto técnica quanto taticamente.
No meu primeiro ano disputando uma Superliga, eu tive o prazer de jogar ao lado do Marlon, que foi um grande levantador, campeão mundial junto à seleção brasileira. No ano seguinte, eu trabalhei com o Ricardinho, que foi o revolucionário da posição no mundo, na forma de jogar. Depois, com William, o craque da bola, um dos mais talentosos levantadores que eu vi nessa minha curta carreira. E o Bruno, na seleção, né?” disse Matheus Brasília.
Experiências com Murilo e Éder
Entre seus ídolos, Matheus Brasília destacou dois grandes nomes da Seleção Brasileira de vôlei masculino, Murilo e Éder. O levantador contou como é estar em quadra ao lado de atletas que ele já admirava quando ainda apenas acompanhava as partidas de vôlei.
O ponteiro Murilo participou de conquistas importantes com a Seleção Brasileira, como títulos mundiais e sul-americanos, além de duas medalhas de prata em Olimpíadas, Pequim 2008 e Londres 2012.
Já Éder foi bicampeão da Liga Mundial, em 2007 e 2009. Também tem duas medalhas de ouro, uma nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, em 2011, e nos Jogos Rio 2016.
E falando de outros craques, Murilo, que dispensa comentários, é craque da bola. O Éder, que é um exemplo exímio de atleta, de como ser um atleta. Então, é muito especial, acho que fica uma amizade ali, tem uma proximidade com alguns um pouco a mais. Se torna uma amizade ali e é muito bacana porque você vê são pessoas que antigamente via somente pela televisão, acompanhando uma Olimpíada, torcendo, vibrando. Você ter o dia a dia, ter uma proximidade, uma amizade, acaba sendo mágico, né? Às vezes, você ainda se coloca como fã ao lado deles e aí é especial. O esporte proporciona esses momentos e é magnífico” encerrou Matheus Brasília.